9 de novembro de 2009

Época de nascimento



Neste fim de semana vi o nascimento de flores, de frutos, de bichos e talvez o renascimento de gente. Vi o a semente de milho germinar, o feijão romper e a terra afastar pedrinhas do cascalho grosso para ver a luz e receber gotas da chuva que caia. Vi os pássaros tentando impedir o milagre da vida em busca da sobrevivência. Vi a natureza operando. Vi os peixes crescendo na água barrenta do nosso laguinho repleto de vida. Vi os patinhos e os pintinhos recém-nascidos. Andei de olhos no chão molhado para ver o mato crescendo. Por mim não cortaria nada. Se não fosse a questão natural da sobrevivência deixaria que pés de goiaba, grama, capim, ervas, etc disputassem o alimento da terra e que vencesse o melhor. O melhor seria não interferir, mas a luta pela sobrevivência fala mais alto e eu preciso mais de goiabas e milho do que de capim. Então roçadeira no capim. Cruel. Mas eles são persistentes e voltam a brotar sempre. E a vida vai passando. Depois escrevo sobre a vida que passou...

Um comentário:

Thaís Pinheiro disse...

Lindooooo... amei o texto poético!
Com certeza o nosso canto no mato vai nos inspirar e gerar bons frutos ou textos.